segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Equipe faz exumação de restos de astrônomo dinamarquês que viveu no século 16


(Reuters / Folha) Astrônomo dinamarquês cujas observações estelares e planetárias ajudaram a lançar as bases da astronomia moderna, Tycho Brahe terá seu corpo estudado por uma equipe internacional de cientistas.

Nesta segunda-feira, a tumba do estudioso que viveu no século 16 será aberta para elucidar as razões de sua morte súbita.

Tycho Brahe foi enterrado em 1601 na igreja Church of Our Lady Before Ty, lugar que hoje está em Praga, República Tcheca.

Brahe realizou suas pesquisas na cidade tcheca de Praga a convite imperador Rodolfo 2º, após deixar seu posto em um observatório científico na ilha de Hven, na Dinamarca, por conflitos com o rei desse país.

Pensava-se que o astrônomo havia morrido por causa de uma infecção urinária --a lenda diz ele se recusava a ir ao banheiro em cerimônias da corte para não quebrar as regras do cerimonial.

Em 1996, um teste realizado com amostras de bigode e cabelo de Brahe, obtidos durante uma exumação de 1901, mostrou que havia níveis elevados de mercúrio, o que leva a uma teoria de envenenamento e assassinato.

Jens Vellev, professor de arqueologia medieval na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, está liderando a exumação atual, que envolve cientistas da Dinamarca e da República Tcheca, além de tomografia computadorizada e uma técnica inovadora de raio X.

A equipe tem até sexta-feira para exumar os restos mortais de Brahe e sua esposa e retirar as amostras necessárias. Os resultados da análise devem ser anunciados no ano que vem.

Paira também um interesse sobre o crânio do astrônomo. Ele teve parte do nariz cortada durante um duelo, que foi substituída por uma placa de metal, mas o objeto não foi encontrado na exumação de 1901.
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