(Nelson Travnik / Sky and Observers) Há 150 anos surgia na França um livro abarcando um tema bastante polêmico: a vida em outros planetas. Mesmo para a comunidade científica, escrever sobre o assunto àquela época era um ato de coragem.
UMA IDÉIA ANTIGA
A possibilidade de existir outros mundos com formas de vida é antiga. Na Grécia já se pensava nisso. Epicuro (341 -270) dizia que assim como os átomos são infinitos em número, não há nenhum obstáculo para haver também um número infinito de mundos parecidos ou não com o nosso. Ao retomar a ideia, o filósofo italiano Giordano Bruno (1550-1600) em seu livro ‘Del Infinito Universo e Mondi’, além de defender o sistema heliocêntrico de Nicolau Copérnico (1473-1543), escrevia: “há incontáveis terras orbitando em volta de seus sóis da mesma maneira que os seis planetas do nosso sistema”. Como sabemos, essas ideias não agradaram a Igreja e a Inquisição por falta de retratação, acabou condenando-o à fogueira que aconteceu em Roma, no Campo de Fiori, em 9 de fevereiro de 1600.
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